5 Yjar 5767
Dá-me de beber de tuas mãos
Chega-as em concha aos lábios meus
molhando-os com a terna doçura que elas guardam
Umedece minha boca com teus beijos
Sufoca-me em pétalas de rosas ardentes
Insuflando-me vida com teu desejo
Acende em mim o fogo que alimenta
Faz-me derramar em cachoeiras
Ampara-me na amplitude do teu abraço
Âncora tépida de carinho pleno
Deixa-me descansar no teu amplexo
os meus cansados pés pequenos
Derrama sobre mim a sombra benfazeja
que ao caminhante refresca o dia
pois o sol escaldante da caminhada
muitas vezes nos arrelia
Que a brisa do teu respirar me embale
voem livres os meus cabelos
possam meus olhos suavemente descansar
na harmonia grega da tua beleza
E quando finde o dia, preenchendo de dourando o horizonte
Possa eu voltar a estrada onde moram os andarilhos
e refeita a refrega retomar, guardando a suavidade no peito...
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